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Parlamentares criticam “baderna” no Caixa D’Aço
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Publicado em 05/05/2021

Parlamentares criticam “baderna” no Caixa D’Aço

 

Willian Ismael dos Santos usou a tribuna para falar do problem.a Há anos, moradores reclamam do barulho causado pelas festas ocorridas naquela enseada do bairro Araçá

 

Não é a primeira vez que a “baderna no Caixa D’Aço” é assunto no Paço Legislativo. De fato, segundo o atual presidente da Casa, o vereador Joel Lucinda (MDB), há mais de quatro anos o parlamento local se reúne com demais autoridades para buscar uma solução para o problema, decorrente do som alto e dos excessos observados durante as festas que turistas fazem em lanchas amarinhadas ao largo daquela enseada do Araçá — e que tanto atrapalham a vida dos moradores do bairro. Durante a pandemia, Joel abordou algumas vezes, em suas falas na tribuna, o assunto, destacando a necessidade de distanciamento social. Na sessão ordinária desta segunda-feira (3), o vereador Willian Ismael dos Santos (PP) voltou ao assunto, segundo ele vocalizando a insatisfação da população do bairro não somente com a continuidade do problema, mas pelo aparente aumento de pessoas e agitação. 

 

Mais uma vez, assim como diversas situações da esfera social, a dificuldade parece se ampliar pelo fator pandemia. Willian atribui o crescimento das movimentações justamente ao fechamento de casas noturnas, feito na tentativa de os governos frearem a contaminação das pessoas pelo Covid-19. O parlamentar informou que já teve conversas com o prefeito, mas decidiu trazer esse assunto à tribuna para reforçar o pedido de que haja mais fiscalização no local e também para comentar sobre a insatisfação geral por nada ser feito pelas demais autoridades. De acordo com Joel, por exemplo, o Ministério Público, tanto federal quanto estadual, Marinha e diversos outros órgãos foram contatados sem haver resultados eficientes.

 

Para a vereadora Silvana Stadler (PL), é necessário que os parlamentares assumam a pauta e continuem a discuti-la nas sessões da Câmara — além, claro, de trazerem os órgãos que têm jurisdição sobre o tema para o centro do debate. “Eu acho que a gente tem que levantar mesmo, trazer isso para a Casa [...] se a comunidade realmente não suporta mais, estamos aqui para ajudar.”, pontua Silvana.

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